FPME promove live sobre o Dia de Combate ao Bullying e à Violência na Escola

Evento é o terceiro da Casa da Educação, plataforma de interação perene entre os parceiros da Frente da Educação

Na última sexta-feira (08), a Frente Parlamentar Mista da Educação (FPME), realizou a live: Dia de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Este é o terceiro evento da Casa da Educação, a plataforma de interação perene entre os parceiros da Frente da Educação, a maior do Congresso Nacional, e sua mesa diretora, formada por deputados e senadores. 

Estavam presentes: Professor Israel Batista, deputado federal (PSB/DF) e presidente da FPME; Rafael Parente, PhD em Educação; Ana Paula Rodrigues da Silva, professora e mestra em Direitos Humanos e Cidadania; Luciana Lapa, vice-diretora da escola Móbile; e Matheus Costa, diretor do Ced São Francisco, em São Sebastião.

“Diante dos diversos casos que ocorreram de violência nas escolas recentemente, como presidente da Frente da Educação, é de extrema importância debater sobre o assunto para acharmos saídas e tomarmos medidas para que estes casos não ocorram mais”, afirma o Professor Israel.

De acordo com matéria da Vivescer, uma iniciativa do Instituto Península, o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Lei 13.185/2015), orienta quanto às medidas que devem ser tomadas para o enfrentamento ao bullying nas escolas, são elas:

  • Prevenir e combater o bullying em toda a sociedade;
  • Capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
  • Implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
  • Instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
  • Dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores, entre outras. 

“O bullying é um fenômeno grupal, as iniciativas de prevenção e superação da violência nele contidas se voltam ao próprio núcleo das relações que se constituem na escola”, afirma a vice-diretora do colégio Móbile e mestra em Educação Escolar Luciana Lapa.

Para o professor e PhD em Educação Rafael Parente, a solução está na união entre profissionais da educação, os responsáveis e o poder público. “Escola deve ser um lugar de paz e aprendizado. Esse é um trabalho coletivo, de educadores, da família e do Estado, diz.

Dados divulgados pelo Correio Braziliense da Polícia Militar mostram que, só este ano,  o Batalhão Escolar atendeu 108 ocorrências de crimes ou atos infracionais análogos a delitos praticados em colégios públicos do DF.

A professora e mestra em Direitos Humanos e Cidadania Ana Paula Rodrigues da Silva explica que não é uma equação fácil, porque não necessariamente um lugar violento produz uma escola ou alunos violentos e cita o artigo ‘A violência urbana e escolar nas periferias de Brasília’. “A pesquisa mostra que instituições de ensino com altas taxas de agressões entre alunos não obrigatoriamente estão em regiões administrativas com altos índices de criminalidade”, esclarece.

O diretor do Ced São Francisco, em São Sebastião, onde ocorreu um dos episódios de violência, Matheus Costa, diz como tem lidado com essas situações. “Desde que trouxemos a medição, temos tido um olhar muito mais humano.Porque violência não pode ser combatida com violência”, finaliza.

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